Por que você precisa contar com um profissional na hora de fazer o projeto da sua reforma e como escolher quem contratar? Neste artigo, você vai entender melhor as vantagens de ter um especialista à frente do projeto da sua obra e ainda receber algumas dicas para encontrar o profissional ideal.

 

Você sabe o que um arquiteto faz? É o profissional responsável por ajudar a transformar suas ideias e seus sonhos em realidade. Uma obra que atenda às necessidades básicas de um ambiente confortável e de bom gosto precisa contar com a presença de um arquiteto. O trabalho de um profissional de Arquitetura em uma construção ou reforma agrega valor ao imóvel. Seja para morar, alugar ou vender, você terá um resultado em outro patamar.


A contratação de um arquiteto é um investimento que garante resultados melhores e dentro de um prazo adequado, de acordo com as suas necessidades e expectativas.Vamos apresentar e analisar alguns dos principais motivos para você contar com um profissional da área e ainda vamos te dar algumas dicas de como escolher quem será o responsável pelo projeto da sua reforma.

Profissional indispensável

De acordo com pesquisa realizada pelo Conselho de Arquitetura e Urbanismo e Instituto

Datafolha, em 2014, 85% dos brasileiros constroem ou reformam imóveis sem a contratação de arquitetos ou engenheiros. Preocupante, não é mesmo?

Já parou para pensar que muitas reclamações a respeito de problemas durante a execução ou quanto ao resultado final da obra estão relacionadas à falta de um projeto elaborado por um profissional? Muitos transtornos, dores de cabeça e gastos adicionais poderiam ser evitados com uma simples e indispensável solução: contratar um arquiteto.

Ainda que o cliente tenha os conceitos estéticos bem definidos, ele não está capacitado para projetar a reforma. Para um projeto bem-sucedido, a contratação de um arquiteto é fundamental. Somente um profissional qualificado será capaz de aplicar as preferências de cada cliente no espaço em questão, seguindo as exigências técnicas e funcionais com criatividade e harmonia. Afinal, não basta ser bonito aos olhos do morador, é preciso entregar um projeto aprimorado, esteticamente confortável, prático, viável e exclusivo.

Com o planejamento de um bom arquiteto, será possível visualizar como deverá ser o resultado antes mesmo de quebrar paredes. Nessa etapa, o cliente ainda poderá conferir saídas hidráulicas e elétricas, tamanho dos móveis, cores e texturas que mais combinam, entre outras tantos aspectos. Planejando junto a um especialista, retrabalhos, erros e mudanças de ideias serão evitados. E se não é preciso refazer, não é preciso gastar mais. Como já discutimos aqui, corrigir algo que deu errado exige gasto extra com material e mão de obra, saindo mais caro do que se tivesse contratado um arquiteto desde o início.

Uma outra vantagem a ser levada em consideração é o aproveitamento do ambiente. O arquiteto irá otimizar os espaços garantindo que tudo esteja no lugar certo e desempenhando os devidos papéis. Seja pelo tamanho ou pelo formato, alguns apartamentos exigem um esforço a mais na hora de explorar os espaços. Um profissional apresentará ideias e soluções inteligentes para deixar o ambiente bem decorado e/ou funcional. A decoração da residência ainda contará com materiais de alta qualidade e identidade única.

Fazendo a melhor escolha

Encontrar o profissional ideal pode parecer difícil se você nunca contratou um arquiteto ou se já enfrentou uma experiência ruim. A contratação de um especialista deve ser muito bem pensada para que o resultado final esteja de acordo com as suas expectativas. O sonho de ter o lar reformado precisa ser entregue nas mãos de alguém altamente capacitado. O mercado oferece diversas possibilidades na hora de contratar um arquiteto. Sejam empresas ou profissionais autônomos, com larga experiência ou recém-formados, é preciso levar muitos fatores em consideração antes de escolher quem comandará o projeto da sua reforma. 

Conheça algumas dicas para facilitar seu processo de seleção:

  1. Defina seus objetivos e necessidades com relação à obra. No caso da reforma residencial, é possível que você precisará de um arquiteto que atue na frente de detalhamento de interiores. Arquitetura residencial, paisagismo e projeto de interiores são alguns dos exemplos de especialidades que você encontrará.
  2. Considere indicações pessoais, converse com amigos ou conhecidos que atuam no ramo ou que tiveram experiências recentes.
  3. Verifique se existem avaliações a respeito do profissional no Google ou em redes sociais.
  4. Avalie serviços realizados pelo arquiteto. Confira o portfólio e/ou, se possível, visite obras projetadas pelo profissional.
  5. Observe o conhecimento técnico apresentado não só em sites, apresentações e redes sociais, mas quando tiver oportunidade de conversar a respeito de problemas específicos. O profissional transmite domínio e segurança?
  6. Verifique o custo-benefício e as formas de pagamento. Confira qual é a forma de precificação adotada pelo arquiteto. Também vale a pena consultar uma tabela de honorários oficiais do CAU* para ter uma boa noção dos preços praticados.

Essas são apenas algumas dicas para você fazer uma boa escolha. E sejam quais forem os critérios que você utilizar, o mais importante é contar com a expertise de um arquiteto de excelência na hora de planejar a reforma do seu lar. Para conhecer ainda mais a respeito de reformas e obras em geral, fique por dentro das nossas redes sociais e continue acompanhando o nosso blog.

*Consulte a tabela da CAU:

Tabelas de Honorários: http://honorario.caubr.gov.br/auth/login

Guia do Usuário: http://www.fna.org.br/e-book/

Estudo de Viabilidade Financeira

O que você precisa saber antes de investir em uma reforma.

 

Quando falamos em reformas, precisamos ter em mente que estamos falando de uma série de processos e etapas complexos. A decisão de reformar a residência envolve altas expectativas e também inseguranças igualmente grandes.

Além de um objetivo movido pela necessidade, a reforma está relacionada a um desejo, um sonho. Significa construção ou transformação de vida, de família. Diante da proporção de tudo que engloba tal decisão, é um passo que exige análise e muito planejamento.

E a primeira coisa a ser analisada é o seu orçamento. Para dar início à concretização da sua vontade, é necessário fazer um breve estudo da viabilidade financeira para avaliar quando será possível começar e de que forma a decisão irá impactar a sua vida.

A arquitetura

Em um primeiro momento, o arquiteto irá conhecer suas necessidades, seu estilo e seus gostos. Com essas informações bem definidas, é hora de da criação de um projeto preliminar. Agora é com você! Avalie bem esse documento, aponte os itens que você mais gostou e as alterações que julgar necessárias.

Após aprovar esse projeto preliminar, e antes de dar início ao processo de aprovação em prefeitura/ condomínio/ órgãos responsáveis, é o momento de realizar o estudo de viabilidade financeira. Antes de dar continuidade, é preciso saber se o custo estará dentro do seu orçamento.

Trata-se ainda de um pré-orçamento da obra, tendo como base o projeto preliminar. Dessa maneira, é possível chegar a uma estimativa muito mais certeira do valor que o cliente precisará desembolsar. Dependendo da viabilidade financeira, podem ser feitas alterações no projetos ou, ainda, optar pelo adiamento.

A engenharia

Os valores envolvidos nos cálculos do estudo de viabilidade financeira são apenas uma estimativa para avaliar o custo. Somente com a finalização do projeto arquitetônico e depois do recebimento do orçamento de execução dos serviços da obra, é que você terá maior precisão do valor a ser investido.

Quando o assunto é reforma, o estudo de viabilidade financeira torna-se imprevisível por depender de algumas condições que alteram o custo da obra, como nível de intervenção do ambiente e padrão dos materiais de acabamento.

Para estimar os custos de uma obra, podemos utilizar um parâmetro chamado CUB (Custo Unitário Básico). Trata-se do custo por metro quadrado de construção de uma residência padrão, tendo como base valores médios de material e mão de obra de uma região específica. Para uma construção, são considerados serviços como fundação, estrutura, cobertura e outras atividades na realização do cálculo. De acordo com o Sinduscon-DF (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Distrito Federal), uma construção no padrão R8-N (apartamento padrão normal com três quartos, banheiro social, sala de estar/jantar, cozinha, área de serviço e varanda), no mês de junho de 2020, apresenta um CUB de R$1.333,83.

Contudo, estamos lidando com uma adaptação para adequar à realidade das reformas. Isso ocorre, porque não existe um CUB especificamente destinado a esse tipo de serviço. Para aproximar do cenário ideal, na hora de calcular, são retirados os serviços que normalmente não estão presentes em reformas. Portanto, fundações, estrutura e cobertura, por exemplo, ficam de fora.

Esses serviços ausentes nas reformas, que acabamos de mencionar, correspondem a cerca de 21% do custo global da obra, gerando um CUB estimado adaptado a reformas no valor de R$1.053,72/m². Dessa estimativa, ainda podemos retirar o custo aproximado com materiais da fase de acabamento, que é cerca de 15% daquele valor inicial. Chegamos, portanto, a um custo de R$853,64. Dessa maneira, podemos estipular que uma obra de reforma pode custar entre R$853,64 a R$1.250,00/m².

A estimativa do custo envolve acompanhamento especializado com engenheiro, mão de obra e materiais básicos para serviços como demolição, infraestrutura elétrica, infraestrutura hidrossanitária, assentamento de revestimentos, gesso e pintura.

Para ler mais artigos como esse sobre Planejamento clique aqui. Continue acompanhando nosso blog e nossas redes sociais para saber mais do mundo das reformas e obras em geral, sempre temos dicas, novidades e informações relevantes para quem está pensando em construir ou reformar.

Um planejamento eficiente tem em sua etapa inicial a elaboração de cronograma preciso e detalhado. O cronograma é excelente ferramenta para organizar as atividades e obter um panorama geral de todos os processos. Através dele é possível se antecipar, priorizar, controlar e mobilizar ações necessárias para cada etapa – alertando, por exemplo, para o caminho crítico de uma obra, definido como atividades que caso atrasem, atrasam todo o projeto. A confecção de um cronograma demanda um estudo específico para cada uma das atividades, precisando portanto de conhecimento técnico e logístico sobre os serviços, com isso se estimam os dados de duração, recursos (materiais e humanos) necessários, condições de início e conexão entre as tarefas. Cronogramas de obra podem ter tanto o viés de análise Física ou Financeira, até mesmo agregando ambas informações resultando no Físico-Financeiro. O modelo mais habitual detalha informações do lado esquerdo e utiliza o diagrama de barras (Gantt) do lado direito, para ilustrar e facilitar a interpretação dos dados.
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Cronograma é o gabarito do cumprimento de prazos, sua utilização acompanha a gestão da obra do planejamento até a conclusão dos serviços. A obra só se torna controlável a partir do monitoramente e atualização constante dessa ferramenta.

Em todas as semanas de uma obra, ocorrem inúmeras atividades, transitam vários profissionais e muitas decisões importantes ocorres. O volume de informações é elevado, porém algumas dessas tem grande validade para o cliente. Por isso, é fundamental que o construtor apresente frequentemente, de maneira objetiva e organizada, as informações relativas a obra ao cliente. Com isso, a comunicação se torna mais transparente e podemos listar as seguintes vantagens:

1) Acompanhamento remoto efetivo: ao estar ciente de todos os principais acontecimentos, o cliente perde a necessidade de estar presente frequentemente em canteiro.

2) Acervo documental sobre andamento: através dos registros fotográficos e outros dados, é possível registrar o andamento físico das atividades ao longo do tempo.

3) Discussão sobre atividades realizadas e a realizar: qualquer dúvida ou sugestão sobre a execução dos serviços pode ser apontada pelo cliente e explicada pelos responsáveis pela obra.

Ao final de cada semana de obra, disponibilizamos um Relatório de Acompanhamento contendo uma síntese do status de obra, contendo: aderência ao prazo, atividades realizadas, atividades planejadas pra semana seguinte, lista de funcionários que trabalharam na obra a cada dia, diagrama de barras de cronograma, curva de avanço físico, pontos críticos de qualidade, alterações de projeto e registro fotográfico para verificação de todas atividades.

Estudos demonstram que o custo para correção de um problema após a entrega da obra pode chegar a 125 vezes o custo caso fosse verificado no planejamento. Planejar é uma tarefa complexa que vai além da elaboração de um cronograma, deve-se prever e antecipar em todos os aspectos da obra, como alocação de mão de obra, logística de suprimentos, dependência de serviços e controle financeiro. Um cuidado especial nesta etapa reflete em diminuição dos imprevistos do decorrer da obra e uma execução sob controle, sendo assim estes dias “gastos” com planejamento normalmente evitam atrasos superiores a este período.

Entre as principais atividades desta etapa, podemos citar:
– Elaboração de ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) junto ao CREA;
– Verificação no condomínio de todas as exigências específicas;
– Montagem de quadro de atividades;
– Revisão de projetos e esclarecimentos com autores;
– Composição e pesquisa de preço de lista de compras;
– Mobilização de equipe e materiais;
– Elaboração cronograma físico detalhado, com atualizações semanais sobre as metas individuais de cada equipe.

“Planejar é preparar-se para o inevitável, prevenindo o indesejável e controlando o que for controlável”.